e no silêncio do
recinto despido, tantas memórias vazias,
frias e congeladas,
soltas ao vento...
A velha máquina de
escrever, os vestidos finos puídos,
os espelhos partidos,
lapso de palavras, manchas e urticárias.
As flores mergulhadas
em lágrimas, as tílias que não curam
do abismo inapreensível
do tempo.
A contingência do ser e
o leve sorriso destruindo-se num flux de velocidade.
Um começo & um fim?
A existência refletida no mar azul de um doce canto ou de um simples abismo de recordações.
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