O poema é uma pedra no abismo,
O eco do poema desloca os perfis:
Para bem das águas e das almas
Assassinemos o poeta.
Mario Quintana (O aprendiz de feiticeiro)
Neste blog, há textos de aulas que assisti durante graduação em Letras, são contos, poemas, entre outros. "Leituras descontínuas" tem relação com as leituras que faço no dia-a-dia. São leituras de poemas, trechos de livros, pois que não existe continuidade nas leituras: lê-se um livro, uma imagem, um outdoor, um poema, um conto, uma crônica, por isso a descontinuidade. A maior parte dos textos - quando meus, são apenas ficções, sem correspondência exata com a realidade.
sábado, 29 de dezembro de 2012
Sempre
Jamais se saberá com que meticuloso cuidado
Veio o Todo e apagou os vestígios de Tudo
E
Quando nem mais suspiros havia
Ele surgiu de um salto
Vendendo súbitos espanadores de todas as cores!
Mario Quintana ( O aprendiz de feiticeiro)
Veio o Todo e apagou os vestígios de Tudo
E
Quando nem mais suspiros havia
Ele surgiu de um salto
Vendendo súbitos espanadores de todas as cores!
Mario Quintana ( O aprendiz de feiticeiro)
O dia
O dia de lábios escorrendo luz
O dia está na metade da laranja
O dia sentado nu
Nem sente os pesados besouros
Nem repara que espécie de ser... ou deus... ou animal
[é esse que passa no frêmito da hora
Espiando o brotar dos seios.
Mario Quintana (O aprendiz de feiticeiro)
O dia está na metade da laranja
O dia sentado nu
Nem sente os pesados besouros
Nem repara que espécie de ser... ou deus... ou animal
[é esse que passa no frêmito da hora
Espiando o brotar dos seios.
Mario Quintana (O aprendiz de feiticeiro)
Lua perdida
Lua perdida
nos muitos cantos do mundo
assombrando os sonhos.
Às vezes adormecida
no rastro vermelho do sol.
Junto com a trama
secreta do destino
acorda seu nome
acorda também seus pássaros
e à noite seus mistérios.
Pollyanna Nunes Ramalho 2008
nos muitos cantos do mundo
assombrando os sonhos.
Às vezes adormecida
no rastro vermelho do sol.
Junto com a trama
secreta do destino
acorda seu nome
acorda também seus pássaros
e à noite seus mistérios.
Pollyanna Nunes Ramalho 2008
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