A Leonardo Magalhães, quem imaginei para escrever este conto. Um dia desses pela manhã, um dia como qualquer outro, estava dentro do ônibus em pé. Olhei em direção a rua e vi tantos carros e então percebi que simplesmente não conseguiria chegar no horário. O ônibus quase parado, fiquei muito nervoso. Eu estava no fundo do ônibus e após 15 min. uma moça disse, com um sorriso no rosto: __ Senta aí, vou descer! Como chegou ao destino, o alívio dela era visível. Com uma sutil piscada agradeci e prontamente me sentei. As minhas pernas também agradeceram. E em poucos minutos não sentia mais o peso do corpo, estava aliviado. No entanto, sem pensar mais nas dores que sentia nas pernas e no meu atraso, que certamente seria excessivo, pois se perde um ônibus por 2 minutos, perde-se o metrô, chega-se 1 hora em atraso. Comecei a observar os carros que passavam em torno e paralelamente ao ônibus. ...
Neste blog, há textos de aulas que assisti durante graduação em Letras, são contos, poemas, entre outros. "Leituras descontínuas" tem relação com as leituras que faço no dia-a-dia. São leituras de poemas, trechos de livros, pois que não existe continuidade nas leituras: lê-se um livro, uma imagem, um outdoor, um poema, um conto, uma crônica, por isso a descontinuidade. A maior parte dos textos - quando meus, são apenas ficções, sem correspondência exata com a realidade.