Continuo de tempo em tempo
a desejando como um felino.
Tu sabes que de tempo em tempo
farejo teu aroma alucinante.
Tua luz é a luz de um rei com sua coroa e
essa luz é a da alma que sozinha não tem sossego.
Amante, precisa estar livre de teus medos,
de tuas proteções.
Meu desejo é branco, puro, diabólico.
Todas as ânsias corporais estão aqui
e não aceitam o teu Não.
Sinta sem medo, estou em ti
e me aproveito disso.
Em ti estou com todo o
peso da virilidade, não há proteções!
Pollyanna Nunes Ramalho 18/12/11
Neste blog, há textos de aulas que assisti durante graduação em Letras, são contos, poemas, entre outros. "Leituras descontínuas" tem relação com as leituras que faço no dia-a-dia. São leituras de poemas, trechos de livros, pois que não existe continuidade nas leituras: lê-se um livro, uma imagem, um outdoor, um poema, um conto, uma crônica, por isso a descontinuidade. A maior parte dos textos - quando meus, são apenas ficções, sem correspondência exata com a realidade.
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