No delírio da tarde
Eu vi meu rosto.
Na taça emborcada do dia sorvido
Eu vi meu rosto.
O cristal se partiu,
Esgotei meus olhos na noite.
Maria Angela Alvim
Livro "Superfície" 1950, em Poemas
Neste blog, há textos de aulas que assisti durante graduação em Letras, são contos, poemas, entre outros. "Leituras descontínuas" tem relação com as leituras que faço no dia-a-dia. São leituras de poemas, trechos de livros, pois que não existe continuidade nas leituras: lê-se um livro, uma imagem, um outdoor, um poema, um conto, uma crônica, por isso a descontinuidade. A maior parte dos textos - quando meus, são apenas ficções, sem correspondência exata com a realidade.