Intenso e fechado em si, tão ansiosamente, ela percorre parte ( seus contornos), analisa e observa: Qual seria sua profundidade? ritualiza e percebe esta natureza estranha. Quer vê-lá no íntimo, mergulhando assim até o fundo. O corpo o sente pela terra úmida que irradia o querer, assim torna-se mais e mais fascinante. A imaginação tenta substituir a sensibilidade, Mas se vê inútil, não se completa e no coração se fixa a imagem lançada exata pela seta. Pulsa a experiência de sua aquosidade: longe revelam-se os instintos mais básicos. Quanto esforço deverá empenhar para ocultá-los? Volta-se para trás, pondera o mergulho e lá está, ser em si, completa - pronta. Porém, sabe não ser convidativa e se lança, não se preocupa com o mundo. Pollyanna Nunes
Neste blog, há textos de aulas que assisti durante graduação em Letras, são contos, poemas, entre outros. "Leituras descontínuas" tem relação com as leituras que faço no dia-a-dia. São leituras de poemas, trechos de livros, pois que não existe continuidade nas leituras: lê-se um livro, uma imagem, um outdoor, um poema, um conto, uma crônica, por isso a descontinuidade. A maior parte dos textos - quando meus, são apenas ficções, sem correspondência exata com a realidade.