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Mostrando postagens de agosto, 2015

É isso!

O sol me encarava e eu sabia que ele era apenas o fogo que queimava meus lábios pouco a pouco e me fazia sentir que eu não poderia ser mais nada do que isso. Hipocrisia seria dizer que isso é muito, pois é tão pouco. Talvez, não haja arte alguma na vida ou arte é a vida em  inconstante encenação, mas nada disso faz diferença, porque sempre estremeço diante dela. O amor, eu nunca entendi - a palavra, presa em seu labirinto de significações, como o sol não tateável que nunca se apreende. Mas a impossível luz se faz necessária, como o frescor do dia a iluminar a solidão de um bem-te-vi num coreto vazio.