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Mostrando postagens de agosto, 2013

Um respiro

Crescem do coração das trevas cinzas e espessas montanhas Partem do negrume dos asfaltos singelas mendigas de chinelo Aparecem deslanchados nos quintais pequeninas cadelas como a Soneca Serafins anestesiam prostitutas pobres  Constantemente Botos semeiam anjos nas ruas Luzes borradas em meio às telas da realidade nua Púrpuras unhas arranham o céu de areia  Saltam dos olhos dos bêbedos sangue e prata Tranças de ferro em meio a comida Cenas se misturam em noites loucas e frias Amalgamados estão sob viadutos um turbilhão de vidas