Os pés pisam os caminhos.
Sobre a textura da terra,
da areia,
da grama,
da brita,
do asfalto,
dos céus e
dos infernos.
E os caminhos?
São criados por
puro Acaso?
Ou o corte das águas e as trilhas marcadas
são realizadas por pura ação do tempo?
A borra do café e as linhas das mãos
são como os caminhos.
Os caminhos guardam mistério,
São in (felizes) e in (humanos).
São fluidos densos de sensações
em constante transformação
talhando o tempo e o espaço.
Pollyanna Nunes Ramalho 10/04/12
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